quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Vivo todo dia até o meio dia.

Dizem que publicitário é sinônimo de gastrite, ainda não sei se tenho isso por que fujo de médico como vampiro de cruz, mas com certeza o dia que for as noticias serão ruins.
A vida dentro de uma emissora de TV não é mole, a correria de todos os dias para conseguir entregar tudo até o jornal do meio dia, sempre atrasado, sempre dificultado.


Uma vez li um artigo sobre o mito do “insight”, das idéias que caem do céu, lembro também da arte de um amigo que dizia que as idéias caem do céu sim, como uma chuva, basta saber utilizar o guarda-chuva do “lado certo” para pega-las.
Pois bem, constantemente me pego em frente ao computador estirado sobre a cadeira, com os pés sobre a mesa, olhando para um emaranhado de layouts e referencias na tela de meu computador, na espera de que uma idéia salvadora caia do céu feito um meteorito e acerte em meio minha cabeça, afinal é quase meio dia e o comercial tem de ir para o ar... mas é aí que começa a saga dos infortúnios... a caixa de e-mails que parece uma metralhadora giratória: é corretor passando job, é agencia passando link, é cliente pedindo alteração, é chefe cobrando produção... e vem “os jornalistas”: preciso de uma vinheta, preciso de uma trilha, preciso de um quadro, preciso do seu cinegrafista... e toca o maldito telefone, e no mesmo instante vem aquela vontade imensa de pegar uma marreta de 5Kg e reduzi-lo a átomos...

Passa a primeira fase, agora vem a mais difícil, encaminhar o produto para o cliente e esperar ele te retornar dizendo para mudar tudo. E ele responde, e aí surgem 3 repostas na ponta da língua:
1 – você chama ele para o vídeo-game e resolve isso no Street Fighter II (não vale magia).
2 – você afasta as cadeiras e resolve isso no Brake.
3- você educadamente pede um prazo maior e refaz todo o trabalho.

Não preciso nem dizer qual das alternativas vence.

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